Como estavamos fartos de dias calmos e calminhos, hoje
levantamo-nos cedo com’ó caneco para sair de casa às 6h10 a caminho da
Eucaristia. Sim, porque aqui celebra-se às 6h30!!
A celebração é menos animada do que ao fim de semana e,
apesar de a assembleia ser mais idosa, a alegria é uma constante! Tal como no
domingo, fomos apresentados à comunidade e acolhidos com o calor e o “Bom dia,
irmãos!” típicos de Angola. Esta receção ficou completa com o cumprimento
pessoal de alguns irmãos que retratam bem a simpatia que por cá é modo de vida.
Depois da Eucaristia no Centro do Espírito Santo, visitamos
as salas administrativas e de aulas que se situam à volta da igreja, guiados
pela Ir. Judite.
Ao longo do caminho demos o “Bom dia!” a quem se cruzou
connosco e recebemo-lo de volta sempre acompanhado de um sorriso.
Regressados a casa, mata-bichamos
(em português de Angola significa que tomamos o pequeno almoço) e de seguida o
grupo dividiu-se para desempenhar importantes tarefas: uns dormiram, outros
tomaram banho, outros escreveram e este que vos escreve ficou a ver (os que dormiam e escreviam, SÓ!).
Como as irmãs estão a trabalhar até às 14h, tratamos nós do
almoço.
A chef Pintalhão
apoderou-se da cozinha e caprichou na preparação de um peixinho com arrozinho e
saladinha. Estava bom e já acabou…
Terminado o repasto, na falta de uma máquina, a homónima Rocha voluntariou-se para a dantesca tarefa de higienização dos numerosos utensílios de cozinha amplamente utilizados pela supracitada chef. Tal tarefa contou com a minha (ajudante João, abaixo assinado) colaboração que se concretizou na retirada da espuminha da louça; a ajudante Ana assegurou a eficaz secagem da mesma. A Inês Pintalhão, já desprovida do título de chef, garantiu a reportagem fotográfica do evento e a Teresa Ascensão forneceu o sempre necessário apoio moral, não deixando o ânimo esmorecer.
Terminado o repasto, na falta de uma máquina, a homónima Rocha voluntariou-se para a dantesca tarefa de higienização dos numerosos utensílios de cozinha amplamente utilizados pela supracitada chef. Tal tarefa contou com a minha (ajudante João, abaixo assinado) colaboração que se concretizou na retirada da espuminha da louça; a ajudante Ana assegurou a eficaz secagem da mesma. A Inês Pintalhão, já desprovida do título de chef, garantiu a reportagem fotográfica do evento e a Teresa Ascensão forneceu o sempre necessário apoio moral, não deixando o ânimo esmorecer.
Enquanto esta tarefa terminava, a Inês Pintalhão, o Ricardo
e a Teresa acompanharam a Ir. Judite ao mercado.
Por volta das 17h começou a nossa partilha com o grupo MEL de
Angola. Hoje abordamos o tema “Maria Emília e Maria” e, mais uma vez,
descobrimos afinidades e um sentir comum que encurtam os milhares de
quilómetros de distância que não só não nos separam como agora nos unem.
No fim deste já habitual momento de crescimento comum,
partilhamos um pequeno lanche com os nossos irmãos de Luanda.
Para terminar a tarde, sentamo-nos com a nossa irmã Nária - do
grupo MEL de Luanda – e colocamos-lhe várias perguntas. Com as respostas ela
ajudou-nos a conhecer o meio cultural e social em que vamos fazer as nossas
formações e possibilitou afinar alguns pormenores na abordagem dos temas.
Seguiu-se um ótimo jantar preparado pelas nossas Irmãs, com
a alegria de uma mesa cheia! A comida estava excelente, como comprovamos pelos
vários momentos de silêncio…
A tarefa de lavagem da louça afigurou-se desta vez mais normal
e foi assegurada pelo Ricardo e Teresa Valente.
Para finalizar o dia, depois de uns momentos de conversa,
uns foram dormir, outros tomar banho e este vosso escriba sentou-se em frente
deste computador a relatar-vos o dia.
O texto está enorme, mas isso é reflexo da alegria e do entusiasmo
do grupo!
Até breve!